quinta-feira, 27 de setembro de 2012

RESUMO DO DEBATE





Vejam um pouco do que aconteceu por lá!

Psicopedagoga Inez Kwiecinski Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.
Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.
Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.
Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia. 
A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados. 
Psicopedagoga Inez Kwiecinski Características do autismo
Nem todo autista é igual, existem autistas mais sociais que outros, outros são mais intelectuais, e assim por diante. Por isso dá-se o nome de Espectro Autista a estas diferentes manifestações do autismo: o autismo tem vários níveis, desde os mais graves (o autismo típico em que as pessoas geralmente pensam) até os casos mais sutis. Muitos autistas não são muito diferentes de pessoas tidas como "normais": possuem hábitos consolidados, reagem com dificuldade a situações que os desagradam, possuem manias e preferências.
julio Furlaneto Educadora Sandra Martinha Macedo Eu tenho uma teoria de que o autista é um ser humano especial (em aspectos positivos), e por ser dessa forma seu corpo e sua mente se defendem de alguma maneira por não estarem preparados para lidar com a totalidade dessa nossa realidade social em que em alguns aspectos são primitivos, cruéis e injustos. Sociedade contemporânea.
Por ser Gestalt-Terapeuta, além de ter um olhar fenomenológico nunca descarto o lado transpessoal. Quem sabe um dia não consigo embasar isso cientificamente. :-)
'Fer Lima DSM-V : Transtorno do Espectro do Autismo Deve preencher os critérios 1, 2 e 3 abaixo:1. Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes:a. Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social;b. Falta de reciprocidade social;c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo:a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns;b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;c. Interesses restritos, fixos e intensos.3. Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades.Justificativas:A. Novo nome para a categoria, Transtorno do Espectro do Autismo, que inclui transtorno autístico (autismo), transtorno de Asperger, transtorno desintegrativo da infância, e transtorno global ou invasivo do desenvolvimento sem outra especificação.A diferenciação entre Transtorno do Espectro do Autismo, desenvolvimento típico/normal e de outros transtornos “fora do espectro” é feita com segurança e com validade. No entanto, as distinções entre os transtornos têm se mostrado inconsistentes com o passar do tempo. Variáveis dependentes do ambiente, e frequentemente associadas à gravidade, nível de linguagem ou inteligência, parecem contribuir mais do que as características do transtorno.Como o autismo é definido por um conjunto comum de sintomas, estamos admitindo que ele seja melhor representado por uma única categoria diagnóstica, adaptável conforme apresentação clínica individual, que permite incluir especificidades clínicas como, por exemplo, transtornos genéticos conhecidos, epilepsia, deficiência intelectual e outros. Um transtorno na forma de espectro único, reflete melhor o estágio de conhecimento sobre a patologia e sua apresentação clínica. Previamente, os critérios eram equivalentes a tentar “separar joio do trigo”.B. Três domínios se tornam dois:1) Deficiências sociais e de comunicação;2) Interesses restritos, fixos e intensos e comportamentos repetitivos.Déficits na comunicação e comportamentos sociais são inseparáveis, e avaliados mais acuradamente quando observados como um único conjunto de sintomas com especificidades contextuais e ambientais.Atrasos de linguagem não são características exclusivas dos transtornos do espectro do autismo e nem universais dentro dele. Podem ser definidos, mais apropriadamente, como fatores que influenciam nos sintomas clínicos de TEA, e não como critérios do diagnóstico do autismo para esses transtornos.Exigir que ambos os critérios sejam completamente preenchidos, melhora a especificidade diagnóstico do autismo sem prejudicar sua sensibilidade.Fornecer exemplos a serem incluídos em subdomínios, para uma série de idades cronológicas e níveis de linguagem, aumenta a sensibilidade ao longo dos níveis de gravidade, de leve ao mais grave, e ao mesmo tempo mantém a especificidade que temos quando usamos apenas dois domínios.A decisão foi baseada em revisão de literatura, consultas a especialistas e discussões de grupos de trabalho. Foi confirmada pelos resultados de análises secundárias dos dados feitas pelo CPEA e pelo STAART, Universidade de Michigan, e pelas bases de dados da Simons Simplex Collection.Muitos critérios sociais e de comunicação foram unidos e simplificados para esclarecer os requerimentos do diagnóstico do autismo.No DSM IV, critérios múltiplos avaliam o mesmo sintoma e por isso trazem peso excessivo ao ato de diagnosticar.Unir os domínios social e de comunicação, requer uma nova abordagem dos critérios.Foram conduzidas análises sobre os sintomas sociais e de comunicação para estabelecer os conjuntos mais sensíveis e específicos de sintomas, bem como os de descrições de critérios para uma série de idades e níveis de linguagem.Exigir duas manifestações de sintomas para comportamento repetitivos e interesses fixos e focados, melhora a especificidade dos critérios, sem perdas significativas na sensibilidade. A necessidade de fontes múltiplas de informação, incluindo observação clínica especializada e relatos de pais, cuidadores e professores, é ressaltada pela necessidade de atendermos uma proporção mais alta de critérios.A presença, via observação clínica e relatos do(s) cuidador(es), de uma história de interesses fixos, rotinas ou rituais e comportamentos repetitivos, aumenta consideravelmente a estabilidade do diagnóstico do autismo do espectro do autismo ao longo do tempo, e reforça a diferenciação entre TEA e os outros transtornos.A reorganização dos subdomínios, aumenta a clareza e continua a fornecer sensibilidade adequada, ao mesmo tempo que melhora a especificidade necessária através de exemplos de diferentes faixas de idade e níveis de linguagem.Comportamentos sensoriais incomuns, são explicitamente incluídos dentro de um subdomínio de comportamentos motores e verbais estereotipados, aumentando a especificação daqueles diferentes que podem ser codificados dentro desse domínio, com exemplos particularmente relevantes para crianças mais novas.C. O Transtorno do Espectro do Autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico, e deve estar presente desde o nascimento ou começo da infância, mas pode não ser detectado antes, por conta das demandas sociais mínimas na mais tenra infância, e do intenso apoio dos pais ou cuidadores nos primeiros anos de vida.

Marcia Pires Programa SON-RISE

No início dos anos 70, o casal Barry e Samahria Kaufman, fundadores do Programa Son-Rise®, ouviram dos especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40. Decidiram porém acreditar na ilimitada capacidade humana para a cura e o crescimento, e puseram-se à procura de uma maneira de aproximar-se de Raun. Foi a partir da experimentação intuitiva e amorosa com Raun, há cerca de 30 anos atrás, que eles desenvolveram o Programa Son-Rise. Raun se recuperou de seu autismo após 3 anos e meio de trabalho intensivo com seus pais. Ele continuou a se desenvolver de maneira típica, cursou uma universidade altamente conceituada e agora é o CEO do Autism Treatment Center of América, fundado por seus pais em Massachusetts, nos EUA. Desde a recuperação de Raun, milhares de crianças utilizando o Programa Son-Rise têm se desenvolvido muito além das expectativas convencionais, algumas delas apresentado completa recuperação.


O Programa Son-Rise é centrado na criança (ou no adulto com autismo). Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da criança, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus interesses. O Programa Son-Rise descreve isto como o “ir até o mundo da criança”, buscando fazer a ponte entre o mundo convencional e o mundo desta criança em especial. Com esta atitude, o adulto facilitador vê a criança como um ser único e maravilhoso, não como alguém que precisa “ser consertado”, e pergunta-se “como eu posso me relacionar e me comunicar melhor com essa criança?” Quando a criança sente-se segura e aceita por este adulto, maior é a sua receptividade ao convite para interação que o adulto venha a fazer. 
O Programa Son-Rise oferece uma abordagem prática e abrangente para inspirar as crianças (e adultos) com autismo a participarem ativamente em interações divertidas, espontâneas e dinâmicas com os pais, outros adultos e crianças. O corpo de experiência do Programa Son-Rise demonstra que quando uma criança com autismo passa a participar deste tipo de experiência interativa, ela torna-se aberta, receptiva e motivada para aprender novas habilidades e informações. A participação da criança nestas interações seria então fator chave para o tratamento e recuperação do autismo. O papel dos pais é essencial neste processo de tratamento. O Programa Son-Rise propõe a implementação de um programa dirigido pelos pais no domicílio da criança, e os instrui na construção um ambiente físico e social otimizado que estimule uma profunda ligação emocional com sua criança e facilite o seu aprendizado social. 
Durante todo o processo, o crescimento emocional dos pais é enfatizado. Orientação atitudinal é oferecida para os pais para ajudá-los a trabalhar quaisquer crenças limitantes ou sentimentos negativos em relação a eles mesmos, à criança ou ao diagnóstico da criança. Instruções práticas são oferecidas para auxiliar os pais na criação de uma nova perspectiva que os habilite para relacionarem-se com a criança a partir de um profundo sentimento de apreciação e alegria. 
As sessões individuais (um-para-um) do Programa Son-Rise são realizadas na residência da pessoa com autismo, em um quarto especialmente preparado com poucas distrações visuais e auditivas, contendo brinquedos e materiais motivadores para a criança ou adulto com autismo que sirvam como instrumento de facilitação para a interação e subseqüente aprendizagem. 
Os pais aprendem a construir experiências interativas estimulantes que convidem sua criança a desenvolver-se socialmente dentro de um currículo claramente definido. No Programa Son-Rise, toda a aprendizagem acontece no contexto de uma interação divertida, amorosa e espontânea que inspira tanto pais como criança. O Programa Son-Rise é lúdico. Isto significa que dá-se ênfase à criação de divertidas e motivadoras atividades nas quais a criança esteja empolgada para participar. A ênfase está na diversão. 
Ao seguir os interesses da criança e compreender os princípios básicos do brincar, torna-se fácil a criação de atividades motivadoras para esta criança. O mesmo aplica-se para o trabalho com um adulto. As atividades são adaptadas para serem motivadoras e apropriadas ao estágio de desenvolvimento específico do indivíduo, qualquer que seja sua idade. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para interagir com um adulto, este adulto facilitador poderá então criar interações que a ajudarão a aprender todas as habilidades do desenvolvimento que são aprendidas através de interações dinâmicas com outras pessoas (por exemplo, habilidades de linguagem e de conversação, o contato de olho-no-olho, a brincadeira criativa, a imaginação, as sutilezas do relacionamento humano). O Programa Son-Rise instrui os pais na criação destas efetivas interações com a criança de forma que eles possam dirigir o programa de sua criança e ajudá-la durante todas as interações diárias com ela.

Psicopedagoga Inez Kwiecinski Características do autismo


Julio Furlaneto Aurineide Silva O Papel dos pais de filhos autistas é um assunto muito delicado e difícil de descreve como um padrão a ser seguido.
Pais de crianças autistas normalmente sofrem muito. São inúmeros fatores que podem dificultar uma boa postura diante essa situação, por exemplo: aceitar que tem um filho especial para si (no caso da mãe, ela pariu essa criança, o mesmo para o pai com 50%) e para a sociedade; aceitar que será uma criança que irá lhe tomar mais tempo do que outra; aceitar que será uma criança que precisará de mais cuidados; aceitar que a sociedade em geral tem preconceito sim e as políticas públicas não dão a respectiva atenção para o quadro como deveriam, dificultando assim qualquer forma de treinamento e relacionar-se; Se situações como essas já são difíceis de imaginar. Imagine vivenciá-las? 
Em outras palavras, é uma criança que irá mudar toda a sua vida. Alguns pais levam um bom tempo para aceitar e entender que é uma criança especial, tão incrível ou mais incrível do que qualquer outra, para à partir dai, desempenhar seu papel como responsável. Não diferente de qualquer outra família. Elaborar um acolhimento afetivo, um ambiente harmônico para a criança morar, e dispor-se para qualquer situação possível que essa criança tenha que participar em pro ao seu desenvolvimento.
A busca do auto-conhecimento para o adulto responsável, ou para o casal, também colabora para um bom desempenho de papel de pai de um autista.






III SEMANA DE DEBATE VIRTUAL.TEMA: SOU DIFERENTE,POSSO APRENDER?
26/09(QUARTA-FEIRA) - SUB TEMA; A APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
Orientações de Participação: HOJE TEREMOS COMO PALESTRANTE VIRTUAL PP.Creusa Alves Alves e Educadora Sandra Martinha Macedo, Talvez a participação do prof de AEE Edgar Madruga.Tb foram convidados muitos professores de sala de AEE PARA TRAZEREM SUAS EXPERIÊNCIAS, os autores do Livro "Nunca é tarde para sonhar"-Livro Down - e algumas ONGs de crianças portadoras de síndrome de Down, mas não confirmaram presença. Toda a sua participação deve ser nos comentários, perguntas, explanação do assunto, dicas de livros,vídeos, link de sites e blogs.Você pode participar quantas vezes quiser.acreditamos que juntos nesta grande troca de conhecimento NÃO deixe de participar do debate de sexta e de ver a programação da próxima semana.


Renata Sette Abrantes Mitos e Realidades
1. Síndrome de Down é doença. Mito ou Realidade ?
Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.

2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade ?
Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.

3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade ?
Realidade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.

4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. Mito ou Realidade ?
Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.

5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade ?
Realidade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.

6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade ?
Mito: Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.

7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade ?
Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.

8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?
Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.

9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade ?
Realidade: Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.

10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade ?
Realidade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente, há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.


11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito ou Realidade ?
Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança,desta forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.

12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar na escola. Mito ou Realidade ?
Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.

13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou Realidade ?
Realidade: As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças...). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade

14. Só podemos nos comunicar através da fala. Mito ou Realidade ?
Mito: A comunicação acontece de várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo é reconhecido e respeitado.

Sylmara Almeida Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protrusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris conhecidos como manchas de Brushfield, uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congênitos, espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé.
Apesar da aparência às vezes comum entre pessoas com síndrome de Down, é preciso lembrar que o que caracteriza realmente o indivíduo é a sua carga genética familiar, que faz com que ele seja parecido com seus pais e irmãos.
As crianças com síndrome de Down encontram-se em desvantagem em níveis variáveis face a crianças sem a síndrome, já que a maioria dos indivíduos com síndrome de Down possuem deficiência mental de leve (QI 50-70) a moderado (QI 35-50), com os escores do QI de crianças possuindo síndrome de Down do tipo mosaico tipicamente 10-30 pontos maiores. Além disso, indivíduos com síndrome de Down podem ter sérias anomalias afetando qualquer sistema corporal.
Outra característica frequente é a microcefalia, um reduzido peso e tamanho do cérebro. O progresso na aprendizagem é também tipicamente afectado por doenças e deficiências motoras, como doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão (miopia, astigmatismo ou estrabismo) e na audição.

Miryellen Magalhães Eu adoro trabalhar com crianças da sindrome de down, Pq todos os dias descobrimos juntos algo diferente e suprendente, eles são coisas divina de Deus , nós trasmitir tudo que precisamos para ter força junto com eles param continuar .

Miryellen Magalhães A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21.

Miryellen Magalhães O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.
Miryellen Magalhães Síndrome de Down é doença. Mito ou Realidade ?

Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.,
Miryellen Magalhães Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?

Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.

Sylmara Almeida A síndrome de Down poderá ter quatro origens possíveis. Das doenças congénitas que afectam a capacidade intelectual, a síndrome de Down é a mais prevalecente e melhor estudada. Esta síndrome engloba várias alterações genéticas das quais a trissomia do cromossoma 21 é a mais frequente (95% dos casos). A trissomia 21 é a presença duma terceira cópia do cromossoma 21 nas células dos indivíduos afectados. Outras desordens desta síndrome incluem a duplicação do mesmo conjunto de genes (p.e., translações do cromossoma 21). Dependendo da efectiva etiologia, a dificuldade na aprendizagem pode variar de mediana para grave.
Os efeitos da cópia extra variam muito de indivíduo para indivíduo, dependendo da extensão da cópia extra, do background genético, de factores ambientais, e de probabilidades. A síndrome de Down pode ocorrer em todas as populações humanas, e efeitos análogos foram encontrados em outras espécies como chimpanzés e ratos.

Sylmara Almeida Vários aspectos podem contribuir para um aumento do desenvolvimento da criança com síndrome de Down: intervenção precoce na aprendizagem, monitorização de problemas comuns como a tiróide, tratamento medicinal sempre que relevante, um ambiente familiar estável e condutor, práticas vocacionais, são alguns exemplos. Por um lado, a síndrome de Down salienta as limitações genéticas e no pouco que se pode fazer para as sobrepor; por outro, também salienta que a educação pode produzir excelentes resultados independentemente do início. Assim, o empenho individual dos pais, professores e terapeutas com estas crianças pode produzir resultados positivos inesperados.
As crianças com Síndrome de Down frequentemente apresentam redução do tônus dos órgãos fonoarticulatórios e, consequentemente, falta de controle motor para articulação dos sons da fala, além de um atraso no desenvolvimento da linguagem. O fonoaudiólogo será o terapeuta responsável por adequar os órgãos responsáveis pela articulação dos sons da fala além de contribuir no desenvolvimento da linguagem.
Os cuidados com a criança com S.D. não variam muito dos que se dão às crianças sem a síndrome. Os pais devem estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha, espontaneamente e devem estimular os seus esforços. Devem ajudar a criança a crescer, evitando que ela se torne dependente; quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhores condições terá para enfrentar o futuro. A criança com S.D. precisa participar da vida da família como as outras crianças. Deve ser tratada como as outras, com carinho, respeito e naturalidade. A pessoa com S.D. quando adolescente e adulta tem uma vida semi-independente. Embora possa não atingir níveis avançados de escolaridade pode trabalhar em diversas outras funções, de acordo com seu nível intelectual. Ela pode praticar esportes, viajar, frequentar festas, etc.

Sylmara Almeida O preconceito e o senso de justiça com relação à Síndrome de Down no passado, fez com que essas crianças não tivessem nenhuma chance de se desenvolverem cognitivamente, pais e professores não acreditavam na possibilidade da alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e, portanto, excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com Síndrome de Down apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se adaptar a situações novas, e, portanto todo aprendizado deve sempre ser estimulado a partir do concreto necessitando de instruções visuais para consolidar o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedo e de jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e interessante.O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida cotidiana, despertando assim o interesse pelo aprender. No processo de aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados.

Valdelia Melo Alguns exames feitos pela gestante no pré-natal também podem identificar se o bebê será ou não portador desse distúrbio genético. Alguns exames que podem ser feitos são:

Amostra de Vilocorial: consiste em uma amostra do tecido placentário obtido via vaginal ou via abdome. Nesse exame há risco de aborto.
Amniocentese: consiste na coleta de líquido amniótico que será observado em uma análise cromossômica. O líquido amniótico é retirado por aspiração com uma agulha inserida na parede abdominal até o útero. Nesse exame, o risco de aborto é menor.
Dosagem de alfafetoproteína materna: observou-se que o nível baixo de alfafetoproteína no sangue materno indica desordens cromossômicas, em particular a síndrome de Down. Se o nível baixo for detectado, outros exames deverão ser realizados.

Sylmara Almeida Existem evidências de que crianças com Síndrome de Down tenham sido representadas na arte, mas a primeira descrição médica da Síndrome ocorreu apenas no século XIX.
Em 1862, o médico britânico John Langdon Down descreve a síndrome; baseado nas teorias racistas da época, ele atribui a causa a uma degeneração, que fazia com que filhos de europeus se parecessem com mongóis, e sugere que a causa da degeneração seria a tuberculose nos pais. Apesar do tom racista de Down, ele recomenda que as pessoas com a síndrome sejam treinadas, e que a resposta ao treinamento é sempre positiva.
Durante vários anos, os pais de crianças com Síndrome de Down recebiam a recomendação de entregar as crianças a instituições, que passariam a cuidar delas (pela vida toda).
O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961. Era, até a data, denominado como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão facial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no meio científico.
Na Segunda Guerra Mundial, pessoas com qualquer tipo de deficiência (física ou mental) foram exterminadas pelos nazistas, no programa chamado Aktion T4.
Atualmente, estima-se que entre 91% e 93% das crianças detectadas com Síndrome de Down antes do parto sejam abortadas.

Educadora Sandra Martinha Macedo É interessante o aprendizado de uma cça Down, trabalhei durante 3 anos com a mesma cça, na escola onde trabalheii durante 10 anos e essa cça desenvolveu habilidades ao longo dos anos em que permaneceu na minha sala incriveis, mas me lembro bem que tinha dias em que ele falava pouco e qdo falçava dizia assim: PROFESSORA,HJ NÃO QRO FZ NADA! Eu olhava pele e dizia:Tudo bem, então posso me sentar ao seu lado? Ele me abraçava e realmente não compartilhava das tarefas propostas p aqle dia, ficava lá paradinho e pensativo! até o momento de ir p casa...

Educadora Sandra Martinha Macedo 1. Síndrome de Down é doença. Mito ou Realidade ?

Mito: A Síndrome de Down não é uma doença e não deve ser tratada como tal. É preciso olhar para as pessoas além da Síndrome de Down, pois as características individuais são inerentes a todos os seres humanos.

2. Síndrome de Down tem cura. Mito ou Realidade ?

Mito: A Síndrome de Down não é uma lesão ou doença crônica que através de intervenção cirúrgica, tratamento ou qualquer outro procedimento pode se modificar.

3. Pessoas com Síndrome de Down falam. Mito ou Realidade ?

Realidade: A Síndrome de Down não apresenta nenhuma barreira para acessar o código da linguagem, portanto todas as crianças, se não apresentarem outro comprometimento, podem falar.

4. As pessoas com Síndrome de Down apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem. Mito ou Realidade ?

Realidade: Há um atraso no desenvolvimento da linguagem que pode ser observado ao longo da infância com surgimento das primeiras palavras, frases e na dificuldade articulatória para emitir alguns sons. Entretanto, não há regra para saber quando e como a criança falará, pois depende das características de cada indivíduo.

5. Pessoas com Síndrome de Down andam. Mito ou Realidade ?

Realidade: As crianças com Síndrome de Down andam, porém seu desenvolvimento motor apresenta um atraso em relação à maioria das crianças.

6. Pessoas com Síndrome de Down são agressivos. Mito ou Realidade ?

Mito: Não podemos generalizar as pessoas com Síndrome de Down, determinando certos comportamentos, pois essa afirmação pressupõe preconceito. Cada indivíduo tem suas características de acordo com sua família e ambiente em que vive.

7. Pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Mito ou Realidade ?

Mito: Grande parte da população acredita que todas as pessoas com Síndrome de Down são carinhosas. Isto se deve ao fato de associá-las às crianças, infantilizando-as e as mantendo em uma “eterna infância”.

8. Pessoas com Síndrome de Down têm a sexualidade mais aflorada? Mito ou Realidade ?


Mito: A sexualidade das pessoas com Síndrome de Down é igual à de todas as outras. Este mito se deve ao fato de que grande parte da população não considera sua sexualidade; desta forma acabam sendo reprimidos e não recebem orientação sexual apropriada, ocasionando comportamentos inadequados.

9. Pessoas com Síndrome de Down adoecem mais? Mito ou Realidade ?

Realidade: Ocasionalmente, como conseqüência de baixa resistência imunológica, as crianças com Síndrome de Down, principalmente nos primeiros anos de vida, são mais susceptíveis a infecções, principalmente no sistema respiratório e digestivo. Esta propensão vai diminuindo com o crescimento.

10. Pessoas com Síndrome de Down podem trabalhar. Mito ou Realidade ?

Realidade: As pessoas com Síndrome de Down devem trabalhar, pois o trabalho é essencial para a construção de uma identidade adulta. O trabalho faz parte da sua realização pessoal. Atualmente, há muitas oportunidades de trabalho para as pessoas com deficiência devido às políticas públicas.

11. Pessoas com Síndrome de Down devem freqüentar escola especial. Mito ou Realidade ?

Mito: As pessoas com Síndrome de Down têm o direito de participação plena na sociedade como qualquer outra criança,desta forma devem estar incluídas na rede regular de ensino.

12. Existe uma idade adequada para uma criança com Síndrome de Down entrar na escola. Mito ou Realidade ?

Mito: A criança deve entrar na escola quando for conveniente para ela e para sua família.

13. Pessoas com Síndrome de Down podem praticar esporte. Mito ou Realidade ?

Realidade: As pessoas com Síndrome de Down não só podem como devem praticar atividade física para seu bem estar físico e emocional. A prática de atividade física deve ser realizada aonde for mais conveniente para a pessoa (academia, parques, praças...). Lembrando que para todas as pessoas a avaliação física é importante antes do início de qualquer atividade

14. Só podemos nos comunicar através da fala. Mito ou Realidade ?

Mito: A comunicação acontece de várias formas como gestos, expressões corporais e faciais, choro, fala e escrita. Para haver comunicação é necessário estar numa relação onde seu desejo é reconhecido e respeitado

Sylmara Almeida Em uma célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares. A pessoa que tem síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21. Esse distúrbio genético pode se apresentar das seguintes formas:

Trissomia 21 padrão

Cariótipo 47XX ou 47XY (+21). O indivíduo apresenta 47 cromossomos em todas as suas células, tendo no par 21 três cromossomos. Ocorre aproximadamente em 95% dos casos.

Trissomia por translocação

Cariótipo 46XX (t14;21) ou 46XY (t14; 21). O indivíduo apresenta 46 cromossomos e o cromossomo 21 extra se adere a outro par, geralmente o 14. Ocorre aproximadamente em 3% dos casos.

Mosaico

Cariótipo 46XX/47XX ou 46XY/47XY (+21). O indivíduo apresenta células normais (46 cromossomos) e células trissômicas (47 cromossomos). Ocorre aproximadamente em 2% dos casos.

Essa síndrome é diagnosticada logo após o nascimento, pelo médico pediatra que analisa as características fenotípicas comuns à síndrome. A confirmação da síndrome é dada por meio de uma análise citogenética. Não existem graus da síndrome de Down, porém o ambiente familiar, a educação e a cultura em que a criança está inserida influenciam muito no seu desenvolvimento.

Educadora Sandra Martinha Macedo Identidade e Síndrome de Down.

O que acontece quando nos referimos a pessoas com SD? As pessoas com SD são igualadas pela síndrome, segundo dicionário síndrome é um conjunto de sintomas e sinais que aparecem na doença. Como uma pessoa constrói sua identidade baseada em uma síndrome? Como pode imaginar e criar um projeto para seu futuro pautado no que não pode fazer? Ao igualar as pessoas com SD impedimos de descobrir suas potencialidades, de perceber a essência de si mesmo, o que pode ser compartilhado com sua família – “me pareço com minha mãe nisso e com meu pai naquilo” – alem de dificultar sua constituição enquanto sujeito único que faz parte de uma sociedade plural, assim como conseguirá construir sua identidade e definir seus sonhos para o futuro? 

O conceito de deficiência esconde a pessoa. Quando nasce um bebe com síndrome de down a idéia predominante é de um bebe sindromico o que o iguala as outras pessoas com SD, “Os Downs”, como se pertencesse uma raça diferente, a uma família diferente (“Com quem se parecem? Estas pessoas se parecem entre elas.”). Porem, apesar de todos apresentarem um fenótipo determinado, certas características especifica da síndrome e um retardo mental entre médio e leve, as pessoas com SD são seres humanos muito diferentes entre si, com gostos, interesses e contextos familiares diversos. Por trás da SD, da patologia orgânica há uma criança, uma pessoa com as mesmas necessidades das outras crianças: que brinquem com ela, que a considere, que valorize seus desejos. Esta criança esta sujeita aos mesmos princípios básicos de todas as crianças para constituir se como sujeito psíquico. E não o que está escrito no genoma.

Michelle Nicolau O desenvolvimento da sexualidade nos portadores da Síndrome de Down é um processo que diz respeito a todos, sociedade, família, escola. É preciso que esses indivíduos tenham orientações individualizadas, consultas com urologistas e ginecologistas para que saibam mais a respeito da vida sexual (métodos contraceptivos, doenças, abusos). Essas pessoas tem direito de desenvolver e expressar sua sexualidade de forma emocionalmente satisfatória e socialmente adequada.

Educadora Sandra Martinha Macedo Aqui vai uma dica importante na superproteção!! Super-proteção. Educamos com medo.

Em nenhum cromossomo esta escrito que uma pessoa com SD não pode tomar banho sozinha, preparar um lanche, atravessar a rua, ganhar um salário e ser independente com os apoios certos. Contudo a grande maioria não consegue. E nem sempre é devido à deficiência, muitas vezes é a superproteção, o medo e desconfiança que impedem seu desenvolvimento e crescimento. Temos medo que ele tome banho sozinho, que se queime com a água, temos medo que prepare um lanche e se corte com a faca, que atravessem a rua e não olhe para os lados e acabe sendo atropelado por um carro, assim a força da superproteção acaba impedindo que eles realizem inúmeras coisas que poderiam realizar e que são necessárias para seu desenvolvimento e crescimento pessoal. A superproteção os invalida mais que a própria deficiência, porque os impede de se constituírem como sujeito e instala a dependência.

Michelle Nicolau Essa questão da sexualidade é muito séria! Os pais, professores e psicólogos devem ficar atentos a isso. Não é fácil lidar com a sexualidade em casa com as crianças, quem dirá com as que tem síndrome de down onde a sexualidade está mais aguçada. É preciso mostrar o processo de evolução do corpo e os comportamentos adequados... É complexo pois eles não tem ainda a maldade e o conhecimento sobre o assunto.

Educadora Sandra Martinha Macedo É vdd Michelle Nicolau,me deparei com essa questão várias vezes na sala, onde meu aluno ficava se pegando o tempo todo, tanto que gostava de sentar sempre no fundo, e por varias vezes a turma se incomodava e achava aqle momento engraçado e nós professores, naqla naturalidade em explicar!!!
Educadora Sandra Martinha Macedo A sexualidade das pessoas com SD estrutura-se como nos demais seres humanos, embora seja vivenciada com restrições percebidas por elas mesmas a depender do contexto social no qual estão inseridas.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
Analisar as opiniões de pais e profissionais sobre a sexualidade de pessoas com 
Síndrome de Down (SD) e identificar como essas pessoas percebem a própria.
Educadora Sandra Martinha Macedo O "exibicionismo" infantil faz parte da fase de exploração dos corpos. Como um brinquedo novo, a criança quer mostrar aos outros o que já descobriu. Quanto à menina que adora levantar a roupa e mostrar o bumbum, por exemplo, pode estar imitando algo que viu na TV. Em qualquer situação, cabe aos adultos começar a ensinar a noção de intimidade.

"Ela não sabe o que é certo ou errado, quais são os códigos sociais, a diferença entre o público e o privado. Cabe aos pais e educadores ensinar que ali não é lugar para isso", afirma Maria Cecília.

É também a hora de falar sobre respeito. "Alguns pais acham que tudo que seu filho faz é uma gracinha, mas se esquecem de que aquela gracinha vai crescer e viver em sociedade. Pais e professores devem mostrar que vivemos com outras pessoas, temos de respeitá-las e parte desse respeito é não ficar mostrando seu órgão sexual para quem não quer ver".

Lissandra Martins Síndrome de Down

Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece.

Em alguns casos, pode ocorrer a translocação cromossômica, isto é, o braço longo excedente do 21 liga-se a um outro cromossomo qualquer. Mosaicismo é uma forma rara da síndrome de Down, em que uma das linhagens apresenta 47 cromossomos e a outra é normal.

Alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:

* Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;

* Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por cardiopatias;

* Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.

Diagnóstico

Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal para avaliar a translucência nucal pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do vilo corial.

Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.

Tratamento

Crianças com síndrome de Dowm precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer as limitações que essa doença genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.

Recomendações

* A notícia de que uma criança nasceu com síndrome de Down causa enorme impacto nos pais e na família. Todos precisam de tempo para aceitá-la do jeito que é, e adaptar-se às suas necessidades especiais;

* A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down. Empenhe-se nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor;

* O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;

* O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.

Eliziane Gonçalves A síndrome de Down é causada por alterações genéticas que
podem ter três origens diferentes:
Trissomia 21: Esta é a causa mais comum presente na
síndrome de Down. As pessoas possuem 47 cromossomos
em todas as células. Isso acontece em 95% dos casos.
Mosaico: Problema genético pouco conhecido caracterizado
por uma alteração genética que compromete apenas parte das
células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46
cromossomos.
Translocação: Acontece quando o cromossomo extra do par 21 "gruda" em outro cromossomo. Embora o indivíduo tenha os 46 cromossomos, ele será portador da Síndrome de Down em função desta alteração.
As crianças portadoras dessa Síndrome apresentam
características como:
*Achatamento da parte de trás da cabeça
*Inclinação das fendas palpebrais
*Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos
*Língua proeminente (que forma relevo)
*Ponte nasal achatada
*Orelhas ligeiramente menores
*Boca pequena
*Tônus muscular diminuído
*Ligamentos soltos
*Mãos e pés pequenos
*Pele na nuca em excesso
As crianças que têm síndrome de down possuem a idade cronológica diferente da idade funcional, apresentando imaturidade para aprender determinados conteúdos que indivíduos na mesma faixa etária compreendem. Além disso, elas não desenvolvem estratégias de forma espontânea, encontrando grandes dificuldades para resolver
problemas e encontrar soluções sozinhas. Sua imaturidade para a aprendizagem influencia habilidades de memória, o uso de conceitos abstratos, relações espaciais, raciocínio e outras.
No entanto, essas crianças têm possibilidades de se desenvolver, executando atividades diárias e até mesmo construir uma vida profissional. Por isso, deve-se proporcionar ao portador de síndrome de down a promoção de suas capacidades, procurando facilitar ao máximo o desenvolvimento da sua personalidade, a participação
ativa na vida social e no mundo do trabalho. Seu processo de ensino-aprendizagem têm que possibilitar a aquisição da autonomia a partir de práticas e procedimentos pedagógicos diferenciados.

Lissandra Martins Como trabalhar alfabetização com as crianças com síndrome de Down: 
O primeiro passo ao pensar em alfabetização é compreender e respeitar as diferenças individuais. Assim como há diferenças entre as crianças consideradas "normais", há, também, diferenças entre as crianças com S.D.
Mas, podemos partir do princípio que as crianças com SD, comumente, apresentam dificuldades na aquisição de linguagem, que é essencial no processo de alfabetização.
Outras habilidades psicomotoras, como o esquema e imagem Corporal, percepção, coordenação motora, orientação espacial e temporal, lateralidade e atenção, são, também, requisitos no processo pedagógico, e podem estar limitadas na criança com SD. Desta forma, a prontidão para a alfabetização se torna imprescindível, e para isto, se faz necessário ter o conhecimento real do aluno, não só em suas limitações, como principalmente, de suas habilidades, ou seja, o seu potencial para o aprendizado.
Como qualquer criança, o conhecimento acontece, efetivamente, quando é prazeroso e desperte o seu interesse e, para isto, a situação lúdica é essencial.
As informações apresentadas devem ser graduais, uma vez que a criança com SD apresenta dificuldades em reter muitas informações, assim, para favorecer esta retenção, elas devem ser contextualizadas, e não fornecidas de modo isolado.
Devemos considerar, também, que o professor deve estar atento, constantemente, às reações comportamentais do aluno, ou melhor, às suas reações afetivas, valorizando suas conquistas e incentivando-o às novas.
Ainda, em sala de aula, proporcionar dinâmicas grupais onde se estimule a cooperação e interação entre os alunos e aceitação social da criança.
Durante o processo educacional, a interação da escola com a família é extremamente importante, pois permite que esta participe das atividades que o filho vem desenvolvendo, permitindo maior compreensão da criança e maior colaboração no seu desenvolvimento, minimizando, ainda, as suas dúvidas e ansiedade sobre o processo de alfabetização da criança.
A interação da escola, com os profissionais envolvidos com a criança, vem, também, contribuir para o seu desempenho escolar e desenvolvimento global (terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicopedagogo, psicomotricista, médicos, entre outros).
Aponto algumas "dicas" que poderão te auxiliar neste momento, porém sem a intenção de limitá-las ou finalizá-las:
Conhecer as limitações do aluno e, principalmente suas habilidades, de maneira que possa explorá-las e ampliá-las por meio de vivências de inúmeras e diversas experiências.
Os aspectos psicomotores, como já disse, são essenciais para a prontidão da alfabetização; o corpo e suas relações com o meio são referências para qualquer tipo de aprendizagem. Portanto, incentivar e explorar as atividades corporais e expressivas (faça uma parceria com o educador físico da escola).
Proporcionar situações prazerosas de aprendizagem que facilitem o desenvolvimento de diferentes atividades (motoras, cognitivas, emocionais e sociais) e, conseqüentemente, maior elaboração do pensamento.
A criança com SD apresenta dificuldades de abstração e, por isso, devemos trabalhar com o concreto; é importante que a criança manuseie os objetos.
Proporcionar o contato e realização de atividades relacionadas com leitura/escrita.
O educador deve estar atento ao fato de que a construção da escrita, e compreensão da leitura, se faz necessário que o aluno, não somente adquira a linguagem, como, também, articule corretamente os fonemas, ou seja, fale corretamente, o que, comumente, não é o caso nas crianças com SD. Assim, a parceria com o fonoaudiólogo é muito importante.
As habilidades manuais e postura corporal devem ser trabalhadas, uma vez que a escrita requer estas funções; embora uma inabilidade nestas áreas pode não impedir o processo de alfabetização, pode, ao menos, dificultá-la. Neste sentido, o contato com o terapeuta ocupacional (T.O.) é bastante vantajoso.
Incentivar a utilização de conceitos têmporo-espaciais.
Estimular a identificação de diferenças e semelhanças entre sons iniciais e finais das palavras.
Identificar os grafemas (símbolos gráficos).
Favorecer a organização de seqüências da esquerda para a direita.
Favorecer a organização de idéias em seqüências lógicas.
Adaptar as atividades de leitura/escrita ao contexto lingüístico da criança.
Desenvolver hábitos de vida em grupo.
Evitar situações que possam ser traumatizantes para a criança; enfatizo, novamente, a necessidade de conhecer suas limitações e principalmente seus potenciais.
Explorar ao máximo cada experiência de aprendizagem da criança.
O processo de aprendizagem deve ser contextualizado com a realidade do aluno.
Enfim, desejar alfabetizar crianças com SD significa ter que considerar que há diferenças individuais e saber conhecê-las e respeitá-las é o princípio de tudo. O aprendizado pode ser mais lento, na grande maioria das vezes, não é impossível

Educadora Sandra Martinha Macedo EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN 
A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento global a alunos portadores de deficiências, que necessitam de atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social. 
Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial e assim como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que conduzam a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia. 
A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados. 
O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento a seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão medica ou psicológica. E outro fato de estrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que têem vontades e afetividades e estas devem ser respeitada, pois o aluno não é apenas um ser que aprende. 
A educação especial atualmente é prevista por lei e foi um direito adquirido ao longo da conquista dos direitos humanos. A garantia de acesso a educação e permanência da escola requer a pratica de uma política de respeito às diferenças individuais.

Lissandra Martins As crianças com Síndrome de Down não apenas levam mais tempo para se desenvolver e portanto precisam de um currículo mais diluído. Elas têm, em geral, um perfil de aprendizagem específico com pontos fortes e fracos característicos. Saber dos fatores que facilitam e inibem o aprendizado permite aos professores planejar e levar adiante atividades relevantes e significativas e programas de trabalho. O perfil de aprendizado característico e estilos de aprendizado de uma criança com Síndrome de Down , junto com suas necessidades individuais e variações do perfil devem, portanto, ser considerados.

Os seguintes fatores são comuns a várias crianças com Síndrome de Down. Alguns têm implicações físicas, outras têm comprometimentos cognitivos. Muitas têm ambos.

FATORES QUE FACILITAM O APRENDIZADO
- Forte reconhecimento visual e habilidade visual de aprendizado, incluindo:
- Habilidade de aprender e usar sinais, gestos e apoio visual
- Habilidade para aprender e usar a palavra escrita
- Imitação de comportamento e atitudes dos colegas e adultos
- Aprendizado com currículo prático e material e com atividades de manipulação

FATORES QUE INIBEM O APRENDIZADO
- Desenvolvimento tardio de habilidades motoras, tanto fina quanto grossa
- Dificuldades de audição e visão
- Dificulade no discurso e na linguagem
- Déficit de memória auditiva recente
- Capacidade de concentração mais curta
- Dificuldade com a consolidação e retenção de conteúdo
- Dificuldade com generalizações, pensamento abstrato e raciocínio
- Dificuldade em seguir sequências
- Estratégias para evitar o trabalho

Lissandra Martins Sugestão Pedagógica:Pra se trabalha as crianças com Síndrome Down 
Dificuldade de visão
Embora os alunos com Síndrome de Down costumem ser muito bons em aprender visualmente e sejam capazes de utilizar este habilidade para aprender o currículo, muitos têm alguma dificuldade de visão: de 60 a 70% usam óculos antes dos 7 anos e é importante diagnosticar e sanar as dificuldades que eles possuem.

ESTRATÉGIAS
- Coloque o aluno mais à frente
- Escreva com letras maiores
- Faça apresentações simples e claras

Dificuldade de audição
Muitas crianças com Síndrome de Down têm alguma perda auditiva, especialmente nos primeiros anos. Até 20% apresentam perda sensorial-neural, causada por defeitos no desenvolvimento do ouvido e nervos auditivos. Outros 50% podem ter perda auditiva ocasionada por infecções respiratórias que costumam ocorrer por conta dos canais auditivos mais estreitos. É especialmente importante checar a audição da criança porque ela afetará sua fala e linguagem.

A clareza da audição também pode ser flutuante e é importante identificar que respostas inconsistentes podem ser fruto de deficiência auditiva e não falta de entendimento ou atitude indesejada.

ESTRATÉGIAS
- Coloque o aluno mais à frente
- Fale diretamente ao aluno
- Reforce o discurso com expressões faciais, sinais ou gestos
- Reforce o discurso com material de apoio visual – figuras, fotos, objetos
- Escreva novo vocabulário no quadro
- Quando outros alunos responderem, repita suas respostas alto
- Diga de outra forma ou repita palavras e frases que possam ter sido mal-entendidas

Sistema motor fino e grosso
Muitas crianças com Síndrome de Down têm flacidez muscular (hipotonia), o que pode afetar sua habilidade motora fina e grossa. Isso pode atrasar as fases do desenvolvimento motor, restringindo experiências dos primeiros anos, tornando o desenvolvimento cognitivo mais lento. Na sala de aula, o desenvolvimento da escrita é especialmente afetado.

ESTRATÉGIAS
- Oferecer exercícios extras, orientação e encorajamento – todos as habilidades motoras melhoram com a prática.
- Oferecer atividades para o fortalecimento do pulso e dedos, como por exemplo alinhavar, seguir tracinhos com o lápis, desenhar, separar, cortar, apertar, construir, etc.
- Usar um grande leque de atividades e materiais multi-sensoriais.
- Procurar que as tividades sejam o mais significativas e prazerosas possível.

Dificuldade de fala e de linguagem 

Crianças com Síndrome de Down típicas possuem dificuldade de fala e linguagem e devem ser atendidas regularmente por fonoaudiólogos que podem sugerir atividades individualizadas para promover o desenvolvimento de sua fala e linguagem.

O atraso na linguagem é causada por uma combinação de fatores, alguns deles físicos e alguns devido a problemas cognitivos e de percepção. Qualquer atraso em aprender a entender e usar a linguagem pode levar a um atraso cognitivo. O nível de conhecimento e entendimento e, logo, a habiliade de acessar o currículo vai inevitavelmente ser afetada. Habilidades receptivas são mais desenvolvidas do que habilidades de expessão. Isso quer dizer que as crianças com Síndrome de Down entendem mais do que são capazes de expressar. Como resultado disso, as habilidades cognitivas destes alunos são freqüentemente subestimadas.

ATRASO NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
- Vocabulário menor, levando a um conhecimento geral menor.
- Dificuldade de aprender regras gramaticais (não usar vocábulos de conexão, preposições, etc), resultando num estilo telegráfico de discurso.
- Habilidade para aprender vocabulário novo mais fácilmente do que as regras gramaticais.
- Maiores problemas em aprender e usar linguagem social.
- Maiores problemas em entender linguagem específica apresentada no currículo.
- Dificuldade em compreender instruções.

Além disso, a combinação de ter uma boca menor e músculos da boca e da língua mais fracos torna a formação das palavras fisicamente mais difícil, e quanto maior a frase maiores ficam os problemas de articulação.

Problemas de fala e linguagem para estas crianças normalmente significam que menos oportunidades lhes são oferecidas para manter uma conversação. É mais difícil para eles pedir informação ou ajuda. Os adultos costumam fazer perguntas fechadas, ou terminar uma frase pelas crianças sem lhes dar tempo para falarem por si próprios nem ajudar para que eles consigam fazê-lo.

A consequência disso é que a criança:
- Ganha menos experiência de linguagem que lhe dê oportunidade de aprender novas palavras e estruturas de período.
- Tem menos oportunidade de praticar para tentar falar com mais clareza.

ESTRATÉGIAS
- Dar tempo para o processamento da linguagem e para responder.
- Escutar atentamente – seu ouvido irá se acostumar.
- Falar frente à frente e com os olhos nos olhos do aluno.
- Usar linguagem simples e familiar, com frases curtas e enxutas.
- Checar o entendimento – pedir para a criança repetir instruções dadas.
- Evitar vocabulário ambíguo.
- Reforçar a fala com expressões faciais, gestos e sinais.
- Ensinar a ler e usar palavras impressas para ajudar a fala e a pronúncia.
- Reforçar instruções faladas com instruções impressas, usar também imagens, diagramas, símbolos e material concreto.
- Enfatizar palavras-chave reforçando-as visualmente.
- Ensinar gramática com material impresso, cartões de figuras, jogos, figuras de preposições, símbolos, etc.
- Evitar perguntas fechadas e encorajar a criança a falar além de frases monosilábicas.
- Encorajar o aluno a falar em voz alta na sala dando a ele estímulos visuais. Permitir que eles leiam a informação pode ser mais fácil para eles do que falar espontaneamente.
- O uso de um diário para casa e escola pode ajudar os alunos a contar suas “ novidades”.
- Desenvolver a linguagem através de teatro e faz-de-conta.
- Encorajar o aluno a liderar.
- Criar oportunidades onde ele possa falar com outras pessoas, por exemplo, levar mensagens, etc.
- Providenciar várias atividades e jogos de ouvir por pouco tempo e materiais visuais e táteis para reforçar a linguagem oral e fortalecer as habilidades auditivas.

Educadora Sandra Martinha Macedo Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças". 
Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras. 
Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar. 
O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos. 
É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse. 
Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação. 
A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições.

Educadora Sandra Martinha Macedo Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular. 
Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down: 
- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos; 
- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno; 
- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas; 
- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade; 
- A família da criança deve participar do processo intelectivo.

Gabriela Sousa Ideias e sugestões para cç SD:

- Use brinquedos de causa e efeito, estimule a criança a entender que suas ações têm consequências diretas sobre o ambiente.
- Use brinquedos que reproduzam atividades cotidianas, como panelinhas, frutas e bichinhos, mostre-lhe como essas coisas funcionam.
- Estimule a criança a identificar o outro objeto, o igual, para ajudá-la a trabalhar o conceito de igual e diferente, que serão importantes para a continuidade do aprendizado.
- Ofereça massinha para a criança brincar, com moldes geométricos, de formas de bichos etc.
- Apresente encaixes de formas geométricas, associação entre cores e formas, trabalhe conceitos de tamanho (grande-pequeno), formas (círculo, quadrado, triângulo), dentro e fora.

Gabriela Sousa - Estimule a criança a imitar gestos, fazer gestos acompanhando músicas infantis e, pouco a pouco, dispense os modelos e deixe-a fazer os gestos por iniciativa própria.
- Estimule a criança a explorar o brinquedo de forma mais elaborada, como virar o objeto, cheirar, apertar e sentí-lo com as duas mãos, separar e retirar peças, ouvir o som que o brinquedo produz, chacoalhá-lo. Evite que a criança coloque o brinquedo na boca ou o jogue para longe como única forma de exploração.
- Deixe que a criança tenha uma participação maior nas atividades diárias, peça ajuda na hora de colocar a roupa e peça que lave as mãos e se ensaboe na hora do banho. Ajude a criança, mas não faça por ela. Divida as atividades em partes.
- Estimule a criança a desenhar no papel ou num quadro negro, ofereça giz de cera ou normal em tamanhos menores, para desenvolver o movimento de pinça dos dedos.

Gabriela Sousa - Leia livros infantis para a criança e estimule-a a recontar as histórias. No começo, leia histórias curtas.
- Dê oportunidade para que a criança brinque na areia, fazendo castelos ou bolos de areia, usando balde, pá, etc
- Mostre o máximo estímulos diferentes para a criança e permita que ela tenha diferentes experiências que vão facilitar seu aprendizado ao longo da vida.
- Desde sempre, crie rotinas para a criança e organize o ambiente do qual ela faz parte. Insista que ela conclua as atividades e guarde os brinquedos ao fim.
(Fonte: Guia do bebê com síndrome de Down – dr Zan Mustacchi)

Mônica Soalheiro Os cuidados com a criança com síndrome de Down não variam muito dos que se dão às crianças sem a síndrome. Os pais devem estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha, espontaneamente, e devem estimular os seus esforços.

A fisioterapia auxilia muito nesse processo, ajudando a criança a crescer, evitando que ela se torne dependente; quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhor condição terá para enfrentar o futuro.

Como o controle motor da criança é alterado, a fisioterapia será importante nos primeiros passos dela, auxiliando o equilíbrio motor, capacitando a criança a caminhar e apresentar avanços impressionantes e romper muitas barreiras como estudar, trabalhar, viver sozinha, chegar à universidade e se casar levando uma vida normal.

* Prega palmar é a linha da mão. Uma pessoa que não tem síndrome de Down possui duas linhas o Down tem apenas uma. Para saber, basta fechar a palma da mão um pouquinho como se fosse uma concha.

** Projetada para frente

*** A região crânio-vertebral é formada pela base do crânio e pelas duas primeiras vértebras cervicais, o atlas e o áxis, constituindo as articulações atlanto-occipital e atlanto-axial. Essas vértebras cervicais diferem entre si e das demais quanto à sua anatomia e ao seu processo de ossificação, pois apresentam núcleos de ossificação primitivos de origem cartilaginosa.

Mônica Soalheiro Há muitas razões por que uma criança com Síndrome de Down deve ter a oportunidade de frequentar uma escola comum. Cada vez mais pesquisas tem sido publicadas e o conhecimento sobre as capacidades de crianças com Síndrome de Down e o potencial de serem incluídos com sucesso tem aumentado. Ao mesmo tempo, os pais têm se informado mais sobre os benefícios da inclusão. Além disso, a inclusão é não discriminatória e traz tanto benefícios acadêmicos quanto sociais.

Acadêmicos
- Pesquisas mostram que as crianças se desenvolvem melhor academicamente quando trabalham num ambiente inclusivo

Social
- Oportunidades diárias de se misturar com seus parceiros com desenvolvimento típico proporcionam modelos para comportamento de acordo com a faixa etária
- As crianças têm oportunidade de desenvolver relações com crianças de sua própria comunidade
- Ir à escola comum é um passo chave em direção à inclusão na vida comunitária e na sociedade como um todo.

A inclusão bem-sucedida é um passo importante para que crianças com necessidades educacionais especiais se tornem membros plenos e contributivos da comunidade, e a sociedade como um todo se beneficia disso. Os colegas com desenvolvimento típico ganham conhecimento sobre deficiência, tolerância e aprendem como defender e apoiar outras crianças com necessidades educacionais especiais. Como escreve David Blunkett “ quando todas as crianaças saõ incluídas como parceiros iguais na comunicade escolar, os benefícios são sentidos por todos”.

Educadora Sandra Martinha Macedo Criança Down na Escola 
O desenvolvimento de uma criança com a síndrome de Down se difere em pouca coisa 
do desenvolvimento das demais, dessa forma ela pode freqüentar uma escola de ensino 
regular, pois o convívio com outras crianças não portadoras da síndrome irá colaborar no seu 
desenvolvimento. Além disso, essa convivência também é positiva para as demais crianças, 
pois faz com que cresçam respeitando as diferenças, sem nenhum tipo de restrição em seu 
círculo de amizade, seja por raça, aparência, religião, nacionalidade. 
Os pais, com justa razão, muitas vezes não sabem se o melhor é matriculá-los numa 
escola regular ou especial. Os pais se defrontam com alguns dilemas quando seus filhos com 
síndrome de Down atingem a idade de freqüentar a escola. Se questionam se devem ou não 
colocá-los numa escola e se essa escola deve ser regular ou especial. "A entrada dos filhos na 
escola, tanto na educação infantil quanto no ensino fundamental, representam momentos 
marcantes para seus pais", "Suscita temores ligados a adaptação e proteção".

Educadora Sandra Martinha Macedo Qdo a inclusão é bem feita, a socialização começa a se dar de maneira muito fluida, conta e o nosso modelo de educação tem um padrão que não contribui muito para a inclusão, mas com freqüência percebemos boas experiências de inclusão em escolas consideradas ‘alternativas’, são as escolas construtivistas, a montessorianas, e outras. 
Desta forma, as duas opções apresentam lados positivos e negativos: Se de um lado a criança com a síndrome de Down tem muito a ganhar em termos sócios afetivos permanecendo no ensino regular, na maioria das vezes, estas escolas têm poucas alternativas para oferecer a estes alunos na apreensão dos conteúdos em sala de aula. Em contraste, as escolas especiais que, cada vez mais são escassas, no entanto, foca-se mais no seu aprendizado formal, usando ferramentas adequadas para a sua aprendizagem!!

Educadora Sandra Martinha Macedo A equipe que vai desenvolver uma adaptação curricular significativa tem que ser mais rigorosa que nos outros casos, e a avaliação das 
aprendizagens têm que ser mais especializada tendo em conta fatores como: a capacidade de aprendizagem, o funcionamento sensorial, o funcionamento motor, o contexto sócio-familiar. 
Além disso, a criança deve estar sujeita a um maior controle, com o fim de lhe facilitar ao máximo suas aprendizagens e de fazer as modificações e adequações que se considerem oportunas, em cada momento.

Educadora Sandra Martinha Macedo Outras deficiências que acometem a criança Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais; incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar seqüências. 
Estas dificuldades ocorrem principalmente por que a imaturidade nervosa e não mielinização das fibras pode dificultar funções mentais como: habilidade para usar conceitos abstratos, memória, percepção geral, habilidades que incluam imaginação, relações espaciais, 
esquema corporal, habilidade no raciocínio, estocagem do material aprendido e transferência na aprendizagem. 
No entanto, a criança com síndrome de Down têm possibilidades de se desenvolver e executar atividades diárias e ate mesmo adquirir formação profissional e no enfoque evolutivo, a linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir 
das experiências da própria criança.

Mônica Soalheiro - Construa uma gama de tarefas curtas, focalizadas e definidas claramente nas aulas.
- Varie o nível de demanda de tarefa para tarefa.
- Varie o tipo de apoio.
- Use os outros colegas para manter o aluno trabalhando.
- Na hora da rodinha, situe o aluno próximo ao professor (sem sentar no colo!).
- Providencie um quadrado de carpete para que a criança fique sentada no mesmo lugar.
- Trabalhar no computador às vezes ajuda a manter o interesse da criança por mais tempo.
- Crie uma caixa de atividades. Isso é útil para as horas em que a criança terminou sua atividade antes de seus colegas, precisa mudar de tarefa ou precisa dar um tempo. Coloque uma série de atividades que o aluno gosta de fazer, incluindo livros, cartões, jogos de manipulação, etc. Isso encoraja a escolha dentro de uma situação estruturada. Deixar que outra criança participe é uma boa maneira de encorajar amizade e cooperação.

Educadora Sandra Martinha Macedo Os pais e familiares de crianças com a síndrome necessitam de informações sobre a natureza e extensão da excepcionalidade; quanto aos recursos e serviços existentes para a assistência, tratamento e educação, e quanto ao futuro que se reserva ao portador de 
necessidades especiais. 
No entanto, a informação puramente intelectual, é notoriamente insuficiente, pois o sentimento das pessoas tem mais peso que os seus intelectos. Portanto, auxiliar os familiares requer prestar informações adequadas que permitam aliviar a ansiedade e diminuir as duvidas!!

Educadora Sandra Martinha Macedo Enfim acredito porém que a superproteção dos pais em relação à criança pode influenciar de forma negativa no processo de desenvolvimento da criança e normalmente estes se concentram suas atenções nas deficiências da criança de modo que os fracassos recebem mais atenção que os sucessos e a criança fica limitada nas possibilidades que promovem a independência e a interação social!!

Educadora Sandra Martinha Macedo Deixo algumas informações importantes para o professor que vai ser um facilitador desta inclusão da criança com síndrome de down na rotina escolar cotidiana: 
• o desenvolvimento da fala entre os 2 e 7 anos é muito desigual entre os portadores de síndrome de down e as demais crianças, especialmente devido a alguns aspectos 
fisiológicos e neurológicos; 
• em geral, crianças com síndrome de down têm complicações auditivas o que torna difícil para elas começar a falar só pelo que ouvem. Alguns fatores afetam sua audição e outros afetam sua oralidade, interferindo na fala, os mais relevantes são: otite média devendo ser acompanhadas por otorrinos e realizar audiometria regularmente; 
• enquanto os dutos auditivos das demais crianças tendem a se alargar após os 2 ou 3 anos, nas crianças portadoras de down, só mais tardiamente, aos 6 ou 7 anos, isso ocorre; 
• é anatomicamente difícil para as crianças com síndrome de down manter a língua na 
boca, pois o espaço entre os maxilares é achatado e isso deve ser observado, pois a anatomia do rosto também influencia a fala;

Thaina Rfc As pessoas com S.D têm mais semelhanças que diferenças com as pessoas com desenvolvimento regular. Por outro lado, existe uma grande variedade de personalidade, estilos de aprendizagem, inteligência, aparência, obediência, humor, compaixão, compatibilidade e atitude entre os bebês com Sídrome de Down.
Fisicamente, uma criança com Síndrome de Down pode ter olhos amendoados, e orelhas pequenas e ligeiramente dobradas na parte superior. Sua boca pode ser pequena, o que faz que a língua pareça grande. O nariz também pode ser pequeno e achatado no meio. Alguns bebês com S.D. têm um pescoço curto e as mãos pequenas com dedos curtos. São crianças com uma inteligência social excepcional

Thaina Rfc Entre 30 e 50 por cento dos bebês com síndrome de Down têm problemas cardíacos. Alguns problema ouca importância e podem ser tratados com medicamentos, mas há outros que requerem cirurgia. Todos os bebês com S.D. devem ser examinados por um cardiologista pediátrico, um médico que especializado nas doenças de coração das crianças, e submetidos a um ecocardiograma durante os 2 primeiros meses de vida para permitir o tratamento de qualquer problemao que possam ter.

Educadora Sandra Martinha Macedo O preconceito e o senso de justiça com relação à Síndrome de Down no passado, fez com que essas crianças não tivessem nenhuma chance de se desenvolverem cognitivamente, pais e professores não acreditavam na possibilidade da alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e, portanto, excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com Síndrome de Down apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se adaptar a situações novas, e, portanto todo aprendizado deve sempre ser estimulado a partir do concreto necessitando de instruções visuais para consolidar o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedo e de jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e interessante.O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida cotidiana, despertando assim o interesse pelo aprender. No processo de aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados.

E então?!?! O que acham? 









2 comentários:

  1. Respostas
    1. Muito Obrigada Inez!! Fico feliz que tenha gostado! Acho muito importante compartilhar conhecimentos, isso trás um crescimento enorme! Sempre compartilho artigos de amigas pedagogas e afins aqui no blog, não poderia deixar de compartilhar um pouco do que foi dito nesta debate maravilhoso não é mesmo? beijos!

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