segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O ATENDIMENTO DOS AUTISTAS NAS INSTITUIÇÕES

Não podemos mais permitir que o autismo seja uma desordem emocional, psíquica e comportamental; Há tempos essa inclusão está sendo inserida e aos poucos despertando em todos os profissionais da educação um interesse maior voltado  para   o  “despertar” do autista, onde há diferença sim por parte de alguns educadores, dificuldades em toda e qualquer instituição, mas está havendo sim mudanças no comportamento dos educadores e essa participação e colaboração é de fundamental importância para um Plano Político Pedagógico e suas práticas dirigidas onde pode e deve se estender à  família.
O objetivo do presente trabalho é despertar o interesse de profissionais na área  de educação que há métodos verdadeiramente comprovados pedagogicamente capazes de transformar, inserir, adaptar, incluir um autista nas instituições públicas e privadas.
Enquanto o Brasil ainda caminha com muitas dificuldades na realização de uma boa educação no ensino regular com crianças “normais”, imagina quando se refere  à  uma criança autista, tudo se torna ainda mais difícil; Difícil para os pais em sua total aceitação de um transtorno invasivo e mais ainda aos profissionais pouco preparados e pouco capacitados para a realização de um bom trabalho, onde não há recursos, parcerias e nem materiais apropriados para essas crianças. “O Brasil ainda caminha com uma postura assistencialista, tida propriamente como países de Terceiro Mundo.” (BORALLI, 2007)
Algumas instituições bem organizadas e bem intencionadas lutam para que tal postura ceda lugar para novas propostas aonde venham auxiliares e garantir os direitos e deveres das pessoas portadoras de necessidades especiais, onde se tornem, porém sujeitos de um verdadeiro processo de integração social.
A inclusão de uma criança autista é muito mais do que ensinar, nos é oferecido uma lição que jamais a escola ensina: Respeitar as diferenças.
A Situação do AUTISTA como agente do ensino aprendizagem.
Enquanto Inclusão de um Autista em qualquer Instituição a mesma não deverá estar preparada somente com rampas, banheiros adaptados, cozinhas bonitas com bons lanches, salas amplas e modernas e educadores com Graduação e Pós graduação, sendo porém muito importante a formação docente e esclarecimentos acadêmicos; A Instituição deverá sim investir e disponibilizar capacitações na área dentro de um contexto até mesmo por conta dos Espectros que não são comuns a qualquer criança, cada autista reage de uma forma a determinados locais, pessoas, alimentos e  métodos.
Sendo que a Inclusão é de fato um Direito, cabendo as Instituições a adaptação às regras e assim desenvolver o papel verdadeiramente correto.
Surge porém diante do educador um desafio: Incluir na sala de aula um aprendente com Espectro  autista, e agora?
Não interessa ao educador o que gerou tal essa nova criança dentro do contexto escolar, também não nos interessa uma discussão sobre as razões políticas ou não, que estão na origem do projeto de inclusão. O fato é que o educador terá agora em seu convívio escolar um desafio, chamado aprendente autista que acabou de chegar para a Inclusão, vai chamá-lo de “um novo aprendente” e que agora já faz parte de um contexto escolar antigo. A complexidade do desafio é tamanha que desperta no educador uma angústia que se faz tais perguntas: “O que posso fazer?”, “O que devo fazer?” e “O que posso esperar?”.
O educador, por sua vez, está em uma situação desesperadora, pois terá sua rotina afetada, sendo que se encontrava dentro dos parâmetros já estabelecidos e adaptados e agora então viverá uma transição de uma nova situação; Talvez nem traga consigo uma reclamação, mas com certeza terá que se adaptar a um novo contexto, novas pessoas, e novas circunstâncias, terá sua vida escolar invadida por várias pessoas, curiosas ou não, terá várias sugestões nem sempre bem-vindas, e nem tão pouco utilizadas, terá talvez um “atendente” para esse aprendente, ou seja, haverá modificações tão grandes que terá duas decisões  a serem  tomadas: Ou o educador se capacita com seu próprio investimento, cabível dentro de seu orçamento e seu tempo, caso a Instituição não o tenha  capacitado, ou irá se auto avaliar, fazendo um julgamento e não ficará mais nessa Instituição, fazendo porém sua escolha  (talvez erroneamente) até mesmo porque talvez seja um bom profissional mas, que naquele momento não esteja preparado para tal mudança.
O diagnostico transdisciplinar deverá contemplar também a circunstância do educador em um contexto profissional anterior a essa nova realidade, para depois poder ajudá-lo em seu trabalho de Inclusão de um autista.

“Antes de nós atendermos no que o diagnóstico transdisciplinar pode contribuir, façamos um exame abreviado da situação. O aprendente novo chegará, é fato. Deverá ingressar em uma sala de aula já constituída, já acostumada a uma realidade plena de êxitos e, algumas vezes de fracassos. O ensinante sente dentro de si um desespero que fica nomeado como angústia”.
ISAC NIKOS IRIBARRY

Diante de tal observação é constatado a sensação de medo, angústia e sensação de impotência diante de tal tarefa que lhe foi imposta: a inclusão de um novo aprendente, onde será feita a adaptação de uma criança diagnosticada com Espectro Autista, com suas limitações num contexto interação e socialização porém, com habilidades  incríveis em desempenhar determinadas tarefas em seu tempo, com apoio de materiais e métodos específicos cientificamente comprovados, exigindo assim um tempo de capacitação e adaptação pela Instituição e pelo educador.
Não é fácil interagir com uma criança autista, ainda mais quando se trata de uma questão pedagógica, onde seu comportamento é envolvido em seu próprio mundo, seus próprios interesses, ou seja, quase nenhuma interação com outras pessoas.
O educador se sente incapaz em determinados momentos, onde parece que tudo que realiza não é de interesse dessa criança, onde nem mesmo ele se senta ao lado de outras crianças, no intervalo das aulas e do recreio  não interage, não brinca e se isola em seu cantinho.
Não se imagina até onde o educador se sente “obrigado” a se adaptar às novas regras da inclusão de um autista, pois esse Espectro é denominado bastante extenso de conteúdos relevantes e muito discutido entre Psiquiatras, Neurologistas, Pedagogos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos e outros; Não existe um tratamento e medicamento específico, onde até mesmo a alimentação que é ingerida há relatos comprovados que determinados alimentos (comuns à uma alimentação e dieta normal) que causam fortes dores e causam efeitos desastrosos no metabolismo de um autista, influenciando assim no contexto social e pedagógico.
O educador e a Instituição, seja ela Pública ou Privada deverá juntamente com a família buscar novos métodos, novas formas de se interagir com essa criança, sabendo que não será fácil, pois no Brasil os materiais de estudo são bons e com grandes considerações, mas ainda é de difícil acesso. Tendo em vista que o educador deverá compreender que a criança autista aprende e absorve comprovadamente por “meio de repetição”, os métodos ABA e o TEACCH, foram desenvolvidos e comprovados com crianças dentro do Espectro Autista durante anos, sendo porem utilizados nesse momento atual, onde se tem comprovados que em cada 100 crianças uma é autista e que se sabe porem que é maior o número de meninos autistas e um grande número deverá estar inserindo na Inclusão dentro de poucos anos, onde os educadores terão que estar preparados, deixando de lado a discriminação e a falta de conhecimento.

O AUTISTA NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS

O atendimento à pessoa autista, fica a cargo das associações de Pais e Amigos (AMA) ou até mesmo de instituições privadas onde frequentam a classe mais favorecidas, fazendo assim um circulo fechado de pais e alunos, onde frequentam por tempo indeterminado. O custo para se fornecer um atendimento digno e adequado a uma criança autista não é tão alto, mas acredita-se que, talvez por falta de compreensão e principalmente informação que inviabiliza o acesso da maioria da população afetada, não garantindo porem, os direitos previstos por lei na Constituição Federal, art.23 II.
  É responsabilidade das associações, onde ficam, porém que ficam o cargo de esclarecimento, apoio e treinamento das famílias, até mais que isso, as associações têm um papel tão importante, onde tem se estendido uma atuação brilhante no treinamento e formação de profissionais, sabendo então que não é de sua competência, exercendo porém por aptidão e prazer, onde sabemos que  a situação do nosso pais  neste sentido é  crítica sem estimulo e principalmente sem verba; sendo que uma  há uma total falta de atenção e interesse  para com a formação dos  profissionais das áreas de Medicina, Psicologia, Pedagogia, Fonoaudiologia, Terapia educacional entre outras. (BORALLI, 2007)
Nenhuma dessa formação profissional, as informações sobre autismo é inserida no currículo, caso o profissional queira aprofundar mais nesse transtorno, terá que buscar cursos, palestras fora do  sua instituição, pois a informação que há  é pobre e obsoleta, se tornando difícil para que o profissional tenha uma investigação diagnostica, sendo porém quase impossível realizar a intervenção em tempo hábil para o que se refere à bibliografia. A maioria dos artigos é importado  e traduzido, assim mesmo como as experiências nessa área.
Há determinadas vezes onde a escola que recebe uma criança com dificuldades de relacionamentos, seguir regras ou até mesmo se adaptar ao ambiente, logo esse comportamento é confundido e analisado ou ainda diagnosticado por profissionais que “acham” que á falta de educação ou hiperativo. é porém por falta de conhecimento, capacitação ou até mesmo interesse por parte de alguns profissionais da aera de educação que não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os transtornos de funcionamento, com graus baixo de comprometimento, as vezes confundido com déficit de atenção.
Os profissionais da área de educação não estão preparados para educar as crianças autistas e a escassez de bibliografias apropriadas  dificulta ainda mais o  acesso à informação na área; Já os profissionais da área médica, exercem muito bem seu conhecimento não fechando diagnóstico sem pelo menos realizar diversos e diversos exames na área cognitivo e comportamental.
O papel da escola é fundamental nesse processo de conhecimento, diagnóstico e investigativo, pois é o primeiro lugar que a criança é inserida longe dos pais e familiares, sendo, porém o lugar de maior interação social e a criança com CID 10 terá maior dificuldade de adaptar ás regras sociais, ida ao banheiro, sentar em seu lugar, ser uma boa ouvinte, lanchar em seu lugar, esse comportamento porém será muito difícil, quase impossível no inicio para um autista.
O diagnóstico é ainda o primeiro desafio que o Brasil precisa enfrentar. Em segundo passo vem o difícil tratamento, onde se realizada diversas formas e é muito complicado de se adequar a criança com autismo á algum deles, o tratamento terá que ser individualizado e envolve uma série de profissionais e tentativas, onde se segue por meses e até mesmo anos.
Realizar um bom trabalho voltado para as dificuldades desse transtorno, envolvendo pesquisas, comportamentos, profissionais, familiares, já justificaria a abordagem do autismo.
Esse trabalho tem como grande objetivo: Características e métodos de aprendizagem individual do autista; Levar o conhecimento das pessoas o maior número de informações possíveis de que um autista pode e deve ser alfabetizado; Demonstrar suas possibilidades e habilidades em ser inserido na sociedade; Observações relevantes e pautadas e exercidas pela autora com essas crianças.

INSTITUIÇÃO PÚBLICA

Foi realizada uma pesquisa numa determinada instituições pública (E.E.JAP) por essa autora, onde foi constatada a falta de materiais  pedagógicos, não tendo porém sala de recursos, um professor itinerante, matérias adaptados para essas crianças, onde foi observado também a falta de capacitação do educador, onde a criança sentava-se quando queria ou onde quando lhe fosse repassado algo prazeroso que lhe chamasse  muito sua atenção, no momento do recreio a criança ficava andando em círculos no pátio, sem que alguém a auxiliasse em determinadas brincadeiras dirigidas, sabendo porém que os autistas conseguem sim realizar tarefas dirigias e com auxilio. Sabemos então que é lei a inclusão, onde a escola deve  estar e ser preparada para receber uma criança autista , no entanto quando recebemos em uma instituição pública , onde venha a ser uma criança que para tantos, difícil de ser tratada, difícil de lidar, na qual apresenta um comportamento estranho e que não interage com outras crianças, até mesmo as crianças estranham determinados comportamentos, sem contar ainda com o com baixo grau de comprometimento, essa criança pode  sim vir a ser um autista; Pode ainda ser um autista de baixo funcionamento, com grau baixo de comprometimento. Em alguns casos,  são ainda mais difíceis de se diagnosticar, pois a criança parece um tanto estranha, confundida ainda com criança tímida, o importante é saber que a instituição pública saber identificar e diferenciar esse aluno e no entanto encaminhá-lo para um profissional que esteja capacitado a obter e repassar um diagnostico mais preciso; Feito isso, obtendo o resultado para CID-10, a escola então deverá primeiramente buscar uma qualificação profissional entre seus educadores, aquele na qual esteja preparado e capacitado para acompanhar essa criança, deverá porém preparar um plano de aula juntamente com a professora regente para que ambas desenvolvam atividades referentes aos conteúdos as disciplinas especificas. Embora saibamos que a realidade seja bem diferente, já é difícil para as crianças tidas normais fazerem parte de um contexto escolar, agora estamos tentando fazer se valer uma lei de 2001, onde a escola pública deverá assim estar preparada para portadores de necessidades especiais, seja ela qual for.
É preciso estar atento a algumas referências particulares de um autista para  adaptação do mesmo na sala de aula.
·      É necessário que essa criança se sente próxima da professora, para assim criar vínculos,
·      O professor deverá ajudar a interagir com o grupo e principalmente o grupo com essa criança,
·      Deverá explicar regras e explicar o que as outras crianças esperam daquela atitude,
·      Explicar para o grupo possíveis reações em determinados momentos,
·      O professor deverá ter um contato frequente com a família, pois é necessário para que haja uma troca de informações no contexto social e geral dessa criança.
Essas foram algumas observações feitas pela professora da instituição pública durante a pesquisa de campo dessa acadêmica.
“Nem ao menos me perguntaram se eu queria trabalhar com essa criança”. “Não sei como fazer quando ele está em crise ou quando não quer realizar as tarefas”. “Por que ele anda de um lado para o outro?”. Ele não fala nada, só sabe se agredir”

O neuropediatra José Salomão Schwartzmann criticou a exigência de que as crianças autistas sejam educadas em escolas regulares. Para ele, a adaptação às escolas comuns depende de cada criança.
“Se o indivíduo tiver rendimento na escola regular, tudo bem. Mas exigir isso de todos é um desserviço à pessoa, que vai se marginalizar ao invés de socializar”,

Assim disse o médico, que condenou o fechamento das escolas especiais.
Partindo do pressuposto que não seja viável e nem para os pais e nem para as crianças autistas que se fechem as portas de uma instituição que desempenhe um trabalho voltado para a educação especial, pois há famílias que não se tem condições nem ao mesmo para locomover seu filho para uma instituição seja ela qual for, quanto mais para se pagar uma instituição privada, o fechamento requer muitas crianças fora de um contexto educacional, pois existem sim autistas com habilidade e aptidões tão bem preparados para se obter resultados satisfatórios no ensino regular, que essa atitude colocaria em risco todo o trabalho de alguns profissionais em mudar algumas propostas para o futuro desses autistas, levando em conta que a inclusão de um autista em seu contexto social é muito difícil e requer muito tempo, levam-se anos para que o mesmo obtenha resultados satisfatórios, pois cada autista tem suas características e cada um deverá  ter um tratamento diferenciado.
A inclusão não é somente aceitar o autista, ou outra criança especial, é muito mais que isso. É a instituição estar preparada com salas de recursos, matérias adaptados, pátios com monitores, professores capacitados e bem preparados.
O professor não pode de forma alguma recusar a lecionar uma criança autista, mas a instituição tem o dever de se adaptar a essa criança quando chega  à  escola, pois sabemos que a inclusão não é somente rampas e banheiros, mas sim um preparo psicológico dos profissionais, um esclarecimento maior sobre o assunto com as crianças  já existentes na escola, matérias concretos e adaptados e principalmente capacitação do regente, pois ainda há uma preocupação muito grande sobre o plano de aula para essa criança, que com certeza será diferenciado, onde até mesmo deverá existir na sala menos alunos e um professor  auxiliar que deverá fazer parte da vida dessa criança em sua  nova, difícil e  trajetória na instituição.
O Atendimento Educacional Especializado às pessoas com autismo, pode e deve ser realizado,  caso os pais assim o queiram  que  seja na instituição pública de ensino, mas deve-se levar em conta que não serão todas beneficiadas com o ensino, pois cada caso deverá  ser analisado individualmente por uma equipe pedagógica e também por uma equipe médica que acompanha aquela criança autista. Alguns autistas  se  adaptam  bem ao ensino regular, com suas limitações  perfeitamente comum e aceitável, porém ficaram em salas menores, com recursos próprios e adaptados.  A  criança  ou  o adolescente com autismo vem geralmente associado à algumas outras patologias ou deficiências onde porém se adaptam melhor em instituições especiais. Dependendo então das características individuais de cada um, do seu momento de vida e principalmente do grau de desenvolvimento onde se encontra naquele momento, tudo para o autista requer muitos cuidados e com muito carinho e muito estudo, pois são diferentes em seu próprio mundo e   suas características cada uma peculiar.  É um direito assegurado de uma família que tenha um filho autista atendimento psicológico.
Não    deverá ser negado de forma alguma à criança ou a um adolescente autista o direito ao esporte, cultura e lazer na instituição  pública de ensino, todos os seus direitos são assegurados e é muito importante, pois contribui para o desenvolvimento psíquico, motor e social.  Não se falando apenas em acesso aos autistas, mas sim ao conceito de cidadania cultural, onde devem    sim  freqüentar salas de cinema, espetáculos teatrais ou musicais. Lembrando   porém que o direito de lazer não requer somente em conduzi-los a um determinado local, mas sim conduzi-los as atividades dirigidas, onde se é sabido que as brincadeiras dirigidas são importantes nos primeiros anos de vida para toda e qualquer criança,  como uma forma de facilitar o desenvolvimento cognitivo, social, físico e emocional.  Lembrando  porém   que o autista tem suas limitações em  mudanças de ambiente e pessoas.

“Para se ensinar novas  habilidades  é  necessário adequar o ambiente as dificuldades do indivíduo.”

Maria Elisa Granchi Fonseca 2008.
O ser humano não participa de um ambiente num contexto de interação social sem antes identificar o mesmo, imagina uma criança autista onde há dificuldade e limitações, sendo ainda difícil o convívio  social e principalmente suas mudanças de rotina.
Ao desenvolvermos nossa conduta dependente da socialização  enfrentamos problemas de aprendizagem, de relacionamentos no geral, trazendo assim para nosso interior dificuldades na vida cotidiana,  nos levando a agregar outros problemas. Nós seres humanos quando não temos controle da nossa própria vida, dos nossos próprios atos, acabamos  vivendo a vida de outra pessoa, nos gerando um processo doloroso que é a dependência, onde normalmente é muito prejudicial ao desenvolvimento.
Existem  porém,  uma série de possibilidades ao longo de nossas vidas que podemos chamar de aprendizado natural, que atualiza  nosso desenvolvimento dia após dia para nossa  cultura humana e auxilia em nossa sobrevivência. Ao autista esse direito é negado em sua própria naturalidade, sua própria existência, onde faltam recursos do desenvolvimento psíquico e social que lhe propiciam e garante a adaptabilidade, a socialização; O que torna o transtorno  autista um dos mais graves do desenvolvimento, necessitando de muitos recursos concretos para o aprendizado em  sua vida.
Cada  individuo é dotado de conhecimentos naturais, onde já nascemos com prévios conhecimentos, onde nem  mesmo necessitamos aprender a sugar o leite materno e no entanto  nosso instinto nos leva a saber realizar o ato.
 Em nossa vida nos é ensinado  as  leis da sobrevivência, onde esse termo é ilusório e obsoleto ao autista.Terá que ser ensinado  a desenvolver habilidades, não mais que isso para alguns é um processo lento e demorado, um desafio mesmo tanto para o educador quanto para os pais, que sabem que seu filho autista viverá um aprendizado diferenciado a cada dia, pois sabe que seu filho perdeu o contato com a realidade, o que trás uma grande dificuldade impossibilitando seu acesso a comunicação.

INSTITUIÇÃO PRIVADA

Quando pensamos em instituição privada de ensino, não devemos nunca pensar e acreditar que seja uma instituição perfeita, portanto há maiores interesses sociais envolvidos.
 Existem sim recursos mais específicos, salas e materiais adaptadas em atender as  crianças  com autismo, onde também não se pode deixar de observar um envolvimento maior  dos profissionais, cada um em sua área. Alguns profissionais, porém buscam cursos, capacitações, palestras, ou seja buscam estar interados com o autismo, até mesmo por conta de um salário melhor e uma especialização, onde quem aproveitará de toda essa investigação será a criança. As instituições privadas de ensino fazem valer o direito de um atendimento individualizado, onde a criança terá maior envolvimento e obterá maior resultado, seja ele pedagógico, social, motor ou físico.
Existem, porém métodos diferenciados para se trabalhar  com os autistas em algumas instituições,  são eles: O TEACCH e o ABA alguns analisados e trabalhados e trabalhados por essa autora.
O QUE É O MÉTODO TEACCH (Treatment and education of autist related comunication handecapped children)

CONCEITO DO MÉTODO TEACCH

O método TEACCH, foi desenvolvido na década de 60, onde o estudo se referiu  a uma pesquisa de caráter qualitativo e teve por objetivo investigar e inserir a criança autista no  convívio social.
É um método onde visa aumentar o funcionamento e o desenvolvimento do funcionamento independente de cada autista; Valoriza a rotina, o aprendizado  estruturado e sistematizado, desde a fase mais importante do “tratamento”, que vem a ser no inicio; é muito valorizado a informação visual, onde se é necessário a organização e a simplificação com o ambiente, ou seja com menos possível informações ao seu redor.

COMO REALIZAR O MÉTODO TEACCH

Existe uma sequencia de rotina na sala de integração, onde se é visto vários quadros com as atividades que deverão ser seguidas naquele dia,  alguns com fotos; É   necessário que a criança ao ver o quadro entenda o que se espera dela naquele dia, isso ajuda na linguagem e na independência. A partir da integração a criança será encaminhada com o agente facilitador até o quadro onde deverá  retirar a figura na  sequencia a ser trabalhada naquele momento e pregar ao outro quadro indicando porém que a aquela atividade já foi realizada, esse quadro servirá para que a criança aprenda  e desenvolva qualquer habilidade, esse quadro porém deverá iniciar com atividades simples desde abrir a mochila, retirar a agenda, retirar o estojo, ir ao banheiro, hora do jogo, hora da atividade, hora do lanche. Cada quadro requer um processo de aprendizado com paciência, no inicio deverá haver um agente facilitador para se realizar cada passo com a criança, onde assim  dirá claramente o nome daquela atividade e colocará o cartão em sua mão e ensinando-as a colocarem em seus respectivos lugares; pois quando cada atividade tiver acabado a criança deverá voltar ao local do quadro de tarefas, identificar e realizar a próxima tarefa pegando o respectivo cartão. Assim sendo, com o tempo as crianças realizarão de forma clara, objetiva e   independente.  
Dessa forma deverá se seguir até a figura final onde  cada agente facilitador deverá escolher, como a figura final do dia podendo ser;  dançar/cantar, pegar seus matérias,  abrir a porta da frente para ir embora ou dar beijo/abraço/tchau  e assim serão todos os dias, respeitando e desenvolvendo sua próprias habilidades.  Esses quadros com atividades devem ser bastante visíveis a cada criança, pois cada uma terá sua rotina diferenciada. Ao longo desse trabalho voltado para todos os espectros e rotina de um autista, trás conforto à criança, pois possibilita a melhor compreensão, linguagem e comunicação em sua vida diária.

CONCEITO DO MÉTODO ABA (Análise do Comportamento Aplicada)

 Ivar Lovaas, é um psicólogo que foi a primeira pessoa a aplicar os princípios da ABA, para ensinar crianças com autismo, por isso muitas pessoas falam do “método Lovaas” quando se referem sobre o ensino de crianças com autismo. Em 1987, Lovaas publicou os primeiros resultados de seu estudo do método ABA.
O método ABA é um termo advindo do campo cientifico Behaviorismo, que observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem.
Sendo assim que uma equipe  de psicólogos  observa as condutas e comportamentos da família  do autista onde é apresentado um plano de ação que pode ser implantado para modificar aquele comportamento. O Behaviorismo concentra-se na analise objetiva do comportamento observável e mensurável em oposição,  por exemplo a abordagem psicanalítica, que assume que  muitos do nosso comportamento deve-se a processos inconscientes.

Ivan Pavlov, JOHN b. Watson, Edward Thorndike e B.F. Skinner foram os pioneiros que pesquisaram e descobriram os princípios científicos do Beaviorismo. São considerados “Pais do Behaviorismo”.
Essa análise de comportamento é muito importante para as atitudes do ser humano, pois nos direciona num verdadeiro aprender a ter atitudes corretas, mesmo que assim não  as sigamos. Portanto essa investigação cognitiva e comportamental foi muito bem aceita pelas famílias e pelos autistas.
 Todo ser humano aprende por associações e da partimos para a mudança de comportamento através das consequências. Tentamos algumas coisas se elas funcionam para a mudança aceitamos se não funcionam não mudamos e é bem provável que tentamos a mesma forma, ou seja, nosso comportamento foi mudado diante de resultado  uma consequência.

COMO REALIZAR O MÉTODO ABA

·  O Método ABA é realizado para ensinar crianças com autismo com base para instruções intensivas e estruturadas em situações do dia-a-dia,  ou seja  em casa por um treinador.
·  É exclusivamente uma estrutura   preparada e adaptada individualmente, com sessões de no máximo30a 40 horas semanais.
·  O programa deve iniciar em casa, quando a criança ainda é pequena, pois a intervenção precoce é a melhor forma de tratamento, esse método de intervenção, também pode auxiliar crianças maiores e até mesmo adulto
·  É um programa não-aversivo.
·  Rejeita toda e qualquer punição.
·  Há uma premiação para perguntas com respostas corretas   na qual a chamamos de “item reforçador”, pois o treinador deverá iniciar a terapia do método com o passo 1, onde o treinador faz a pergunta  e  a criança deverá ser  induzida a resposta correta,  ganhando assim seu “reforçador”,  que é sempre aquele objeto ou guloseima que naquele a criança mais quer ou mais gosta.
·  É um programa que concentra em premiações do comportamento desejado.
·  É único e exclusivo para cada autista.
·  É inserido em habilidades, de linguagem, sociais, de cuidados, pessoais, motoras e o brincar.
·  É um processo pedagogicamente de repetição.


Há porem um caminho longo e uma luta  árdua em aceitar, inserir e educar um autista no Brasil,  seja na instituição publica ou na instituição privada. Os educadores terão  que realmente trabalhar com muito  amor onde já é sabido que não obtemos recursos, onde deveram procurar métodos, adaptar materiais  para se conseguir ao menos um inclusão menos dolorosa para a criança e principalmente para os pais, as crianças porem são puras e aceitam bem, claro que se deverá ser realizado um prévio conhecimento antes da chegada dessa criança no ambiente escolar, sendo sim difícil para todos nós, ainda se  tratando de desafios há muito o que ser superado.
O que diferencia em o “ensinar” o autista é a forma de se trabalhar, métodos existem, mas se o educador não buscar será ainda mais difícil a inclusão. Foi apresentado nesse trabalho alguns 2 (dois) métodos comprovadamente por profissionais que se consegue desenvolver habilidades básicas  para a vida de um autista.
Acredito sim nessa metodologia aplicada aos autistas, onde realizo e pude comprovadamente verificar resultados positivos.
Destaco nessa citação abaixo  o  relato da Sra. Maria do Socorro Nogueira Lima, mãe do  Pedro Henrique Nogueira Lima, um autista que nesse ano de 2011 tem 6 anos.  A  Sra. Maria do Socorro é Funcionária Pública Estadual  da área de educação, onde exerce o cargo de Coordenadora Pedagógica há 20 anos com carga horária de 40 horas semanais sem afastamento para cuidar de seu filho, intercalando com a família ao longo desses 7 anos vida escolar, social, instituições e terapias para seu filho. Aluno paciente  dessa autora há 2 anos.
 “Eu como mãe de criança especial (autista), posso relatar que apesar da lei de inclusão social, que diz: da  obrigatoriedade da redução de números de alunos em sala, dos direitos dos  educadores. Sabemos que esta não é a realidade que presenciamos, mas acredito que estamos novos tempos e espero que isto mude em nível  de Brasil e de mundo, pelo que estudo e observo vejo que há uma preocupação maior e que hoje existe um projeto de lei em  Brasília no Senado que defende todos estes direitos que tem crianças portadores da  Síndrome do Autismo. Como meu filho tem 6 (seis) anos e no final do ano completa 7 (sete), entrei em contato com a técnica de Inclusão, especialmente sobre autismo a Sra. Mirian Dantas, em conversa com a mesma percebi que algumas Instituições já desenvolvem um trabalho diferenciado, pois o profissional se preocupa com o que faz, busca estudar, pede apoio pra equipe multidisciplinar e faz a diferença, mas como lidamos com seres humanos, e existem de todo tipo.
Outro fator importante é a família, pois a família é a célula da vida, se escola e família conseguem caminhar juntas, se a família acompanha e estimula essa criança é natural que o desenvolvimento acontecerá mesmo de forma gradual.
É importante que os pais compreendam que todo dia é um dia diferente e que haverá dias  que  os objetivos propostos não serão alcançados, e que o professor também terá sua própria frustração, de não ter conseguido , mas o mais importante é a persistência no dia seguinte de  outra forma com outros estímulos e dentro do processo Educacional através de atividades, de disciplinas proporcionadas pela Instituição a  criança irá assimilando de forma gradual.
O que não pode acontecer é confundir Inclusão com Assistência Social, ou seja, não pode ser mascarado, não dá para fazer de conta  tem que ser real, para que aos poucos o ser vá se incluindo ao meio. A inclusão totalmente dita não existe nem para nós mesmos que nos consideramos normais, quem de nós alguma vez já não  fomos excluídos de uma forma ou de outra de um grupo social ou de uma reunião etc?
O que sinto PE que devemos lutar por uma Inclusão que queremos e que temos direito, se não está acontecendo como deveria devemos correr atrás como cidadãos, devemos lutar para que aconteça.
Quanto as Instituições privadas, penso e vejo que estão preocupados em atender esta demanda, elas até aceitam, mas não investem como  deveriam, por vários motivos, e os pais acabam se frustrando por estarem pagando e sem terem a quem reclamar ou a quem recorrer, acabam aceitando as regras do Sistema Educacional.
O que ajuda muito são os Associações que possibilitam o desenvolvimento das pessoas e estimulam a sua participação na sociedade, sem discriminação com base na igualdade de oportunidades através de intervenções terapêuticas, projetos pedagógicos etc, favorecendo um ambiente social, as vezes como um segundo lar, cito como exemplo a AMA (Associação de Pais e Amigos do Autista) isto é fazer a diferença mesmo sabendo que somos iguais e diferentes.
O sucesso na vida depende unicamente de insistência e ação.
Sua  amiga Help. Beijos.”

Nesse trabalho de pesquisa, orientações, perguntas e respostas, estudo, palestras pude então avaliar mais ainda a importância de um planejamento na vida de um autista.
Essa autora exerce um trabalho com autistas, e partindo desse Trabalho de Graduação pude perceber o quanto as mudanças foram  sim realizadas e inseridas no inclusão de um autista ao logo da minha carreira enquanto “Educadora Técnica Especial” nas instituições de ensino tanto pública como privada, pois minha experiência se estende as duas instituições.
Houve métodos discutidos e trabalhados, alguns com bons resultados, outros nem chegaram sair do papel, enquanto aquela velha frase sempre nos guiando “não há materiais necessários”, sim não há, mas então o que fazer, ficar parado?    Se tratando de autista, o educador terá que buscar formas e recursos para trabalhar a troca de conhecimentos  será    mútua e consistente para ambos.
O preparo dos educadores para se adaptar a criança com autismo tem o objetivo de prolongar sua permanecia  da  vida escolar, ou seja naquela instituição de ensino.
Existem possibilidades e habilidades que podem ser realizadas pelo autista, mas a principal é que o educador deve acreditar naquilo que se realiza, acreditar que os mesmos tem potencial para desenvolver  habilidades e  aprender.
O que os autistas precisam é que o programa de metodologia deve ser funcional e ligado totalmente a cada um, com qual com suas características diferenciadas e próprias, onde é necessário o educador identificar e saber que cada um tem sua visão de mundo diferente, mas que necessariamente “vivem no nosso mundo”.
Gostaria de destacar um importante ponto relevante desse trabalho que é minha experiência com os métodos ABA e TEACCH com crianças e adolescentes autistas e repassar que são métodos que se bem estruturado individualmente, bem realizado insere qualquer autista no convívio social e escolar, pois não há como os mesmos não desenvolverem  suas habilidades diante daquilo que foi aprendido.
O educador não deve ficar preocupando com o tempo de ensinar e se eles irão aprender, mas sim com o despertar o autista para o mundo e que também  o principal mediador desses métodos de ensino seja um ser humano dotado de amor, carinho e compreensão. Onde somos tão especiais para os pais quanto seus filhos autistas, pois depositam em nós educadores toda sua angustia, dúvidas, lágrimas, esperança, nos tornamos um membro especial na vida de cada família.
Foram abordados informações sobre o atendimento dos autistas nas instituições publica e privada, onde fica claro para qualquer profissional da educação que  recebe uma criança  diagnosticada com autismo que o desafio é grande e muito será superado também, contando com bibliografias um tanto pobre na área, e  muitas vezes a ansiedade e a não aceitação da família nos dificulta ainda mais a desenvolver um trabalho já cheio de dúvidas e desafios.
O educador pode a cada dia desenvolver um trabalho diferenciado em sala, onde não deverá limitar a criança do seu convívio social, assim tomando medidas simples e praticas fazem a diferença na vida de um autista.
Como vimos o tema abordado desse trabalho, destacamos a parceria entre as famílias e instituições publica e privada, um educador responsável e com ideias claras e objetivas será fundamental para o desenvolvimento e habilidades de uma criança autista.

REFERÊNCIAS


-SCHWARSTZMANN,J.S Assunção E Colaboradores, Autismo Infantil, Memnon Edições Cientificas  Ltda  São Paulo, 1995
-VADAREZ, Estevão, CD, Autismo você sabe o que é? AMA (Associação dos Pais e Amigos do Autista.
-ALVAREZ, A. Companhia Viva: Psicoterapia psicanalítica com crianças autistas, boderline, carentes e maltratadas.  Porto Alegre: Artes Médicas. 1994
-Curso: Método e Terapia ABA: Questões teóricas e práticas; Coordenador do curso Psicólogo -ME Robson Brino Faggiani. São Paulo. Agosto 2011.
-Curso: Método e Terapia  ABA: Entendimento Teórico e Intervenção Educacional, psíquica e comportamental, Coordenadoras do curso: Mariana Mazzeth. Ability. São Paulo. Julho 2011.
-Curso Método TEACCH (Treatment Educations of Autist and Communication Handicapped Children) Ministrante, Psicóloga Maria Elisa Granchi Fonseca. APAE. Ivinhema MS. Setembro 2011.
-FONSECA, Maria Elisa Granchi, Psicóloga APAE - Campinas – SP. 2008

Escrito por: SANDRA MARTINHA

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Ta aí minha flor!!!!!!!!!! Seu artigo perfeito!!! Muito obrigada por me mandar pra postar aqui! Fiquei super feliz! De vdd! Vc sabe que eu sou sua fã né? bjs!

    ResponderExcluir
  3. Bom dia Larissa,

    Interessante esse artigo da Sandra Martinha. Quando se fala em educação no Brasil, é um assunto que deve ser debatido com cuidados, pois como foi dito no próprio texto, o ensino para as crianças "normais" já é falho em MUITOS aspectos para o desenvolvimento pleno do jovem.

    Realmente a adaptação não é simples e nem sempre se faz possível, considerando que os transtornos invasivos variam em muito seus sintomas e suas características de criança para criança.

    Gostei do exemplo dado sobre a professora que afirmou não estar preparada para a situação. Como profissional, acho a melhor conduta. Igual creio que devemos valorizar nossas habilidades, também precisamos aceitar a falta de algumas delas, para assim não prejudicar o cliente do serviço prestado, principalmente no caso desse ser um estudante, e você desempenhando o papel de educador, que na minha opinião é o serviço mais importante existente em qualquer cultura. Até mesmo médicos precisam de educadores para tornarem-se médicos.

    Hoje tenho a oportunidade de fazer um trabalho de acompanhamento psicológico com as mães na AMA de Campo Grande/MS. Como qualquer outro serviço que dependa de órgãos governamentais têm suas falhas, por outro lado, a equipe que se dispões a trabalhar na instituição é dedicada e comprometida com a causa, buscando dia após dia ajudarem da melhor maneira possível.

    Concordo em termos com a citação do neuropediatra José Salomão Schwartzmann. Creio que a adaptação ao ensino regular não deve ser uma exigência, mas sim uma possibilidade, uma disponibilidade, uma tentativa, focando sempre a saúde, o bem-estar, e o desenvolvimento dessa criança autista, dentro da realidade de seu contexto sócio-familiar. Não é novidade que o autista precisa trabalhar todas suas potencialidades de desenvolvimento enquanto ainda jovem, mas não diferente de outras situações, cada caso é um caso. Cada indivíduo é único, e torna-se mais único e especial quando esse se encaixa em um transtorno invasivo do desenvolvimento.

    Parabéns pelo texto. É sempre bom ver profissionais de diferentes áreas que se dedicam, se importam, e buscam estimular novos conceitos, novas mentes pensantes em relação à assuntos tão importantes como esse.

    ResponderExcluir
  4. Obrigada meu querido amigo pelo seu maravilhosos comentário! Também fui técnica na AMA e aprendi muito com todos, foi muito importante para minha tese e meu comprometimento com os AUTISTAS!
    Sandra MARTINHA Macedo

    ResponderExcluir
  5. "...A inclusão não é somente aceitar o autista, ou outra criança especial, é muito mais que isso. É a instituição estar preparada com salas de recursos, matérias adaptados, pátios com monitores, professores capacitados e bem preparados..."
    "... sabemos que a inclusão não é somente rampas e banheiros, mas sim um preparo psicológico dos profissionais, um esclarecimento maior sobre o assunto com as crianças já existentes na escola, matérias concretos e adaptados e principalmente capacitação do regente..."
    Martinha! Seu texto fala por si! Admiro muito seu trabalho com as crianças autistas, e tenho muito orgulho de te ter como minha amiga! Parabéns pelo seu texto! Ele reflete sua dedicação e interesse com essas crianças! Parabéns mesmo! Muito obrigada por poder postar aqui no blog!

    -Júlio: Acho muito legal esse serviço de acompanhamento psicológico as mães, pois é muito importante que a mãe de uma criança autista possa ter essa ajuda, pois muitas vezes o que vemos são mães totalmente desorientadas e cheias de pré-conceitos! Sabia que você ia gostar do texto da Martinha! Por que eu amei!

    beijos a todos!

    ResponderExcluir
  6. Obrigada amiga! VC não imagina o qto eu queria me desdobrar em 1000 para ajudar as crianças autistas, a família, a escola etc,
    Estou sempre reciclando, estudando métodos, desenvolvendo materiais, alguns dão certo, outros não! Não desisto nunca enqto não consigo perceber o desenvolvimento de cada um que está do meu lado. Fico muito feliz, me sinto um pouquinho da mãe de cada um.
    Estou separando alguns materiais para que vcs possam visualizar melhor tudo que tento fazer para auxiliar e inserir esses pequenos lindos na sociedade!!
    Bjs e obrigada pelo carinho!

    ResponderExcluir
  7. Que bom Martinha!! Manda esse material para mim! Vamos postar aqui no blog!

    É por ter visto de perto todo seu empenho que te admiro tanto amiga!!!!!!!!

    Beijos! Te adoro!
    Estou esperando seus textos e o grupo de estudos!

    ResponderExcluir